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Aos jovens Papa fala sobre o ideal do amor e matrimônio


Homem e mulher que se completam reciprocamente no matrimônio. "Um ideal assim, quando se sente verdadeiro e está maduro, não deve ser adiado para mais adiante por outros interesses", disse o Papa aos jovens italianos. “É preciso arriscar no amor, no amor verdadeiro, não no entusiasmo amoroso maquiado de amor”.


Cidade do Vaticano


“Pensem bem no amor, mas no amor que arrisca, o amor fiel, o amor que faz crescer o outro e reciprocamente crescem. Pensem no amor fecundo”.


O amor, especialmente na juventude, um tema muitas vezes delicado de ser tratado e compreendido. Mas não para Francisco, que gosta de falar e que lhe falem com sinceridade.


“É corajosa Martina, hein! Abala nossa estabilidade, e também fala com fogo! Eu teria vontade de perguntar a você, se talvez é a sobrinha de São João Crisóstomo pela forma como fala, assim forte, com tanta força”.


Martina, 24 anos, foi a terceira jovem a dirigir uma pergunta ao Santo Padre, falando da necessidade de pontos de referência, apaixonados e solidários, sobre o desafio da fidelidade por toda a vida nos tempos atuais, sobre o amor: “Por que o desejo de tecer relações autênticas, o sonho de formar uma família, são considerados menos importantes do que outros e devem ser subordinados a seguir uma realização profissional?”, questiona.


O Papa começou explicando que “a ideia de escolha que hoje respiramos, é uma ideia de liberdade sem vínculos, sem compromisso e sem qualquer via de fuga”:


“Um “escolho, porém”. Você colocou o dedo na chaga: escolher por toda a vida, a escolha do amor. Também ali podemos dizer: “Escolho, porém não agora, mas quando acabar os estudos”, por exemplo. “Escolho, porém”...aquele “porém” nos para, não nos deixa ir, não nos deixa sonhar, nos tira a liberdade. Há sempre um porém que às vezes se torna maior que a escolha e a sufoca”.


A coragem de falar de amor


A liberdade é um dom que nos é dado – disse Francisco – e não admite meias medidas: deve-se fazê-la crescer, desenvolver. “E você falava sobre a liberdade maior, que é a liberdade do amor: «Mas por que eu devo acabar a carreira universitária antes de pensar no amor?»”:


“O amor vem quando quer, o verdadeiro amor. É um pouco perigoso falar aos jovens de amor? Não, não é perigoso. Porque os jovens sabem bem quando existe o verdadeiro amor e quando existe o simples entusiasmo maquiado de amor: distingam bem isto, não sejam bobos! E por isto temos a coragem de falar de amor.”


“O amor é a vida e se o amor vem hoje, porque devo esperar três, quatro, cinco anos para fazê-lo crescer e para torná-lo estável?”, questiona o Papa.


Neste ponto “peço aos pais para ajudarem os jovens a amadurecer quando existe o amor, que o amor amadureça, não deslocá-lo mais para frente dizendo: “Não, porque se você casa agora, depois vem os filhos e não poderás concluir a carreira, e tanto esforço que nós fizemos por você...todos ouvimos esta história.”


Assim – é o seu conselho – devemos sempre colocar o amor em primeiro lugar, “mas o amor verdadeiro”, aprendendo a discernir “quando existe o amor verdadeiro e quando existe somente entusiasmo.


Vida dupla, maior inimigo do amor verdadeiro


A dificuldade que Martina revela em dizer que está namorando, ou seja, “em mostrar a carteira de identidade nova” em sua vida, é devida a um “mundo de condicionamentos”, que desencoraja a pessoa a casar, mas sim levar a vida em frente, estudando, fazendo de conta que não ama, e assim começa a viver a “vida dupla”:


“O maior inimigo do amor é a vida dupla, entenderam? Ou devo ser mais claro? O maior inimigo do amor não é somente não deixá-lo crescer agora, esperar acabar a carreira, mas é ter a vida dupla, pois se começas a amar a vida dupla, o amor se perde, o amor vai embora”.


Amor não tolera meias medidas


E digo isto – continua o Papa – porque no verdadeiro amor, o homem tem uma missão e a mulher tem outra missão, “a totalidade”:


“O amor não tolera meias medidas: ou tudo ou nada. E para fazer crescer o amor, é preciso evitar os artifícios. O amor deve ser sincero, aberto, corajoso. No amor você deve colocar toda a carne no fogo: assim dizemos na Argentina”.


Uma só carne, o ideal do amor e do matrimônio


Francisco recorda a passagem da Criação do mundo onde diz que Deus criou o homem a sua imagem e semelhança: “Os criou homem e mulher, os dois à sua imagem e semelhança. Este é o amor”:


“Quando você vê um matrimônio, um casal de um homem e uma mulher que vão em frente na vida de amor, ali há a imagem e a semelhança de Deus (…). Não diz que o homem é imagem e semelhança de Deus. Não, os dois, juntos, são imagem e semelhança de Deus. E depois continua no Novo Testamento: “Por isto o homem deixará seu pai e sua mãe, para formar uma só carne com sua mulher”. Este é o amor”.


E qual é a missão do homem no amor? “Tornar mais mulher a esposa, ou a namorada”.


E qual é a missão da mulher no amor?:


“Tornar mais homem o marido ou o namorado. É um trabalho a dois, que crescem juntos; mas o homem não pode crescer sozinho no matrimônio, se não o faz crescer sua esposa e a mulher não pode crescer no matrimônio e não a faz crescer seu marido. E esta é a unidade, e isto quer dizer “uma só carne”, tornam-se “um”, porque um faz o outro crescer. Este é o ideal do amor e do matrimônio”.


Um ideal assim, quando se sente verdadeiro e está maduro, não deve ser adiado para mais adiante por outros interesses, diz o Papa. “É preciso arriscar no amor, no amor verdadeiro, não no entusiasmo amoroso maquiado de amor”.


O amor é vender tudo “para comprar esta pérola preciosa de altíssimo valor”, reitera Francisco, advertindo que “se não há fidelidade não há amor, ou é um amor doente, ou pequeno, que não cresce”.


“Pensem bem no amor, mas no amor que arrisca, o amor fiel, o amor que faz crescer o outro e reciprocamente crescem. Pensem no amor fecundo”, foi seu conselho final.

Fonte: www.vaticannews.va


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