

"Em todas as paróquias da Arquidiocese de Curitiba, devem ser constituídos conselhos pastorais, segundo as normas do Direito Canônico. O Conselho Pastoral Paroquial é um órgão de consulta e ajuda dos párocos no campo das atividades apostólico-pastorais da paróquia, em sintonia com a Ação Evangelizadora da Arquidiocese."(1)
O CPP (Conselho Pastoral Paroquial) e o CCP (Conselho Comunitário de Pastoral) existem para "planejar, organizar, animar e avaliar a pastoral de conjunto e orgânica da comunidade paroquial, expressando a unidade e corresponsabilidade na comunhão eclesial: leigos(as), religiosos(as), presbíteros e diáconos"(2) e também "cuidar para que funcionem as pastorais e aconteçam as prioridades, conforme o Plano de Ação Evangelizadora."(3)
E dentro de um contexto de desafios, trazemos alguns itens, os quais "precisam ser acompanhados sob a perspectiva da Pastoral de Conjunto, pois é vivendo essa dinâmica, que um CPP/CCP consegue atingir seu potencial em comunicação, auxílio ao pároco e benefícios para toda a comunidade. O CPP/CCP pode auxiliar para que a diversidade de dons e serviços caminhem na unidade. A Pastoral de Conjunto nada mais é do que uma articulação estratégica das pastorais em vista de um objetivo comum."(4)
Acompanhe aqui alguns itens muito importantes sobre o CPP:
1. O diálogo entre as pastorais é fortalecido
2. O CPP auxilia no planejamento e na execução
3. A troca de informações entre as pastorais
4. O Conselho valoriza o papel do leigo na Igreja
5. O CPP monitora o andamento das atividades paroquias
6. O Conselho ajudará a definir as prioridades pastorais paroquiais
7. Ajuda no controle dos gastos
8. Fortalece as assembleias paroquiais
9. A comunidade se alinha com toda a Diocese
10. O CPP ajuda a desfazer “ruídos” na paróquia
1 - Diretório Arquidiocesano, 2013 - Art. 406 e 407
2 - Diretório Arquidiocesano, 2013 - Art. 409
3 - Diretório Arquidiocesano, 2013 - Art. 410
4 - Adaptado: www.diocesesa.org.br

Para que tenhamos uma coordenação eficaz, elencamos alguns caminhos consideráveis:
1. FÉ – assumir a identidade de cristão, estar convicto da sua condição de católico e estar disponível;
2. COMUNHÃO – manter uma vida de comunhão com o Senhor, vida fraterna entre os irmãos, estar bem com aqueles que integram as demais pastorais;
3. COMPROMISSO – o compromisso é germinado de uma vida de fé e de comunhão com a Igreja. Ter claro que o coordenador e a pastoral estão a serviço da Igreja e nunca a serviço de si próprio. Conhecer o que a Igreja ensina.
4. DISPONIBILIDADE – só é um bom coordenador se a pessoa dispor de tempo necessário, pois quando não se tem tempo, as atividades serão improvisadas e com isso a pastoral, a comunidade e a paróquia sofreram as consequências e elas sempre serão as negativas.
5. PLANEJAMENTO – só se planeja bem quando se tem tempo. Este ponto depende da disponibilidade que o coordenador oferece à pastoral e à Igreja.
6. ENVOLVIMENTO – o coordenador não pode fazer tudo sozinho, ele precisa dividir as tarefas, acompanha o grupo, observa e, se sair do trilho, coloca-o novamente no caminho certo. Busca métodos criativos e atrativos para envolver as pessoas.
7. DEDICAÇÃO – dedicar-se a uma pastoral é o ideal para que a sua atuação seja eficiente. Não é fácil liderar uma pastoral, quanto mais participar de duas, três ou mais pastorais... dessa forma faltará tempo e planejamento e toda a organização paroquial sairá do trilho. “Se você quiser servir a Deus, faça poucas coisas, mas as faça bem!” (São Francisco de Assis)
8. FORMAÇÃO – só haverá dedicação, envolvimento, crescimento e amadurecimento para estar disponível, se conhecer onde depositou a fé. Estar atento aos estudos, conhecer os ensinamentos da Igreja, ler artigos e notícias de fontes católicas confiáveis (cuidado com as fake news). Buscar os Documentos da Igreja, principalmente o Catecismo da Igreja Católica e a Palavra de Deus. A Igreja oferece as formações na Diocese...