Bispo de Almenara: Documento de Aparecida ilumina ação da Igreja

Missão Continental significa também abertura para os que se encontram distantes. “Maior desafio é evangelizar os que estão fora, sobretudo aqueles que um dia foram batizados, mas que no decorrer da história se perderam aí pelo caminho”, enfatiza o bispo da diocese mineira, Dom José Carlos B. Cabral.

Cidade do Vaticano

Amigo ouvinte, continuamos em nosso quadro “O Brasil na Missão Continental” com a participação do bispo da Diocese de Almenara, Dom José Carlos Brandão Cabral, com quem contamos estes dias neste espaço de formação e aprofundamento.

Na edição precedente nosso convidado descreveu-nos o contexto geográfico, social e econômico em que se encontra a sua diocese, situada no nordeste de Minas Gerais, no “Baixo Jequitinhonha” do chamado “Vale do Jequitinhonha”, na divisa com a Bahia, tendo como circunscrições eclesiásticas confinantes, da parte da Bahia, a Arquidiocese de Vitória da Conquista e a Diocese de Eunápolis.

Tecendo-nos suas considerações sobre a experiência da “Missão Continental” contexto da Igreja no Brasil, Dom Cabral nos diz que “a Igreja está cada vez mais naquele caminho de assumir a sua verdadeira essência” de “ser portadora do anúncio da Boa Nova”, razão pela qual “não se pode conceber uma Igreja que não seja missionária”.

Essa Missão Continental “também significa uma abertura para o mundo”, para aqueles que se encontram distantes. Nesse sentido, afirma que “o maior desafio é evangelizar aqueles que estão fora, sobretudo aqueles que um dia foram batizados, mas que no decorrer da história se perderam aí pelo caminho”, enfatiza.

“Entendo que o Documento de Aparecida veio iluminar a ação da Igreja hoje mais do que em outras épocas”, acrescenta o bispo de Almenara referindo-se ao documento fruto da V Conferência Geral do Episcopado Latino-Americano e do Caribe, realizada em maio de 2007 em Aparecida, São Paulo.

Fonte: www.vaticannews.va