História e Símbolos da JMJ
- Capela N. Sra das Graças
- 15 de mai. de 2018
- 3 min de leitura

O que é a JMJ?
É um encontro de jovens de todo o mundo com o Papa, em um ambiente festivo, religioso e cultural, que mostra o dinamismo da Igreja e dá testemunho da atualidade da mensagem de Jesus. “É muito mais do que um acontecimento. É um tempo de profunda renovação espiritual, de cujos frutos se beneficia toda a sociedade” (Bento XVI). Trata-se de um meio extraordinário de evangelização para fortalecer a pastoral juvenil. Realiza-se a cada três anos, tendo a última acontecido na cidade de Cracóvia em 2016.
Qual é o Objetivo da JMJ?
O fundador e primeiro promotor da JMJ foi São João Paulo II. A ideia do evento foi concebida com o objetivo de favorecer o encontro pessoal com Cristo, que muda a vida, e promover a paz, a unidade e a fraternidade dos povos e das nações através da juventude como embaixadora; além de desenvolver processos de nova evangelização destinada aos jovens.
Encontros "teste"
Os primeiros dois encontros, em 1984 e 1985, organizados por ocasião do Ano Santo da Redenção (1983-1984) e do Ano Internacional da Juventude (1985) não podem ser chamados de Jornada Mundial da Juventude; no entanto, foram os primeiros encontros que serviram de base para que o Papa tomasse essa iniciativa abençoada, que dura até o dia de hoje.
Cruz Peregrina da JMJ
A cruz de madeira, hoje conhecida como “Cruz da Jornada Mundial da Juventude” foi feita em 1983 por ocasião do início do Ano Santo da Redenção (25 de março de 1983 a 22 de abril de 1984). Durante a celebração de abertura do Ano Santo, os jovens entraram com a cruz na Basílica de São Pedro, onde permaneceu durante todo o jubileu. Foi colocada junto ao sepulcro de São Pedro e esteve presente nas celebrações, acompanhando os grupos de peregrinos que visitavam o Vaticano. Entre eles não faltaram os jovens: representantes dos movimentos e comunidades que, juntos, responderam ao convite do Santo Padre. Foram eles quem pediram ao Papa que, depois de finalizadas as celebrações, lhes entregasse a cruz. O Santo Padre atendeu ao pedido e, no Domingo da Ressurreição, entregou aos jovens a Cruz do Jubileu.
Ícone de Nossa Senhora Salus Populi Romani
O ícone de Nossa Senhora Salus Populi Romani é concernente à imagem da Virgem de maior devoção na Itália. O nome “Protetora do povo romano” remonta sua origem aos acontecimentos do final do século VI, quando os habitantes de Roma sofriam por causa de uma peste.
Primeira Aparição na JMJ
Nossa Senhora de Salus Populi Romani apareceu na Jornada Mundial da Juventude pela primeira vez no ano 2000, quando a réplica do ícone tinha lugar junto ao altar papal instalado em Tor Vergata.
Três anos depois, durante a Jornada Mundial da Juventude celebrada a nível diocesano, o Papa animava os jovens para que se aproximassem mais de Jesus por meio de sua mãe. Em sua homilia da Jornada Mundial da Juventude de 2003 disse:“A Virgem Maria nos é dada para ajudar-nos a entrar em um contato mais sincero e pessoal com Jesus. Com seu exemplo, ela nos ensina a olhar com amor a Ele, que nos amou primeiro”.
A Jornada Mundial da Juventude é acompanhada por seus símbolos:
No ano 590, o Papa Gregório Magno levava a imagem da Virgem Protetora do Povo Romano (Salus Populi Romani), conduzindo uma procissão suplicante pela salvação da cidade. Em certo momento, o Papa teve uma visão de um anjo no céu, que estava escondendo a espada do castigo. Pouco tempo depois, a peste cessou.
Hoje em dia, o ícone original se encontra na Basílica Santa Maria Maior. O Papa Francisco costuma começar e terminar suas peregrinações visitando a Basílica.
O Papa João Paulo II presenteou a juventude com a réplica do ícone para que viajasse junto com a cruz por todo o mundo. Ao mesmo tempo, com este gesto, comunicou sua herança: o lema “Totus Tuus”, que significa Todo Teu (todo de Maria) e que se transmite às seguintes gerações de jovens com a ajuda de Nossa Senhora “da Jornada Mundial da Juventude”.
Em 1987 a II Jornada Mundial da Juventude aconteceu em Buenos Aires, primeira vez fora da Itália. Naquela ocasião, pela primeira vez se levou a Cruz para fora da Europa, tendo início sua peregrinação por todo o mundo.
No Domingo de Ramos de 9 de abril de 2017, em Roma, o Papa Francisco entregou os símbolos aos jovens panamenhos e assim começou a peregrinação da cruz e do ícone pelas dioceses do Panamá e posteriormente por outros países da América.
Fonte: https://panama2019.pa
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