Sentido do Tríduo Pascal
- Capela N. Sra das Graças
- 22 de mar. de 2018
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“A Igreja celebra todos os anos os grandes mistérios da redenção humana, desde a missa vespertina da quinta-feira da ‘Ceia do Senhor’ até às vésperas do Domingo da ressurreição. Este espaço de tempo é justamente chamado ‘tríduo do crucificado, do sepultado e do ressuscitado’ e também tríduo pascal, porque com a sua celebração se torna presente e cumpre o mistério da Páscoa, isto é, a passagem do Senhor deste mundo ao Pai. Com a celebração deste mistério a Igreja, por meio dos sinais litúrgicos e sacramentais, associa-se em íntima comunhão com Cristo seu esposo” (Paschalis Sollemnitatis, no 38). O Tríduo Pascal constitui-se numa unidade. Na Comunidade onde houver a celebração da Ceia do Senhor, deve haver a Solene ação Litúrgica na Paixão do Senhor e a Vigília Pascal.

O tríduo pascal, memória dos últimos passos de Jesus, “começa com a missa vespertina na Ceia do Senhor, possui o seu centro na vigília pascal e encerra-se com as vésperas do domingo da ressurreição” (NUAL, 19) É a páscoa do Senhor, celebrada sacramentalmente em três dias: Sexta-feira da paixão, sábado da sepultura e domingo da ressurreição. É chamado “tríduo pascal, porque com a sua celebração se torna presente e se cumpre o mistério da páscoa, isto é, a passagem do Senhor deste mundo ao Pai” (cf. PCFP, 38). “Partindo do tríduo pascal, como da sua fonte de luz, o tempo novo da Ressurreição enche todo o ano litúrgico com sua claridade” (CIC, 1168) “Por isso, a páscoa não é simplesmente uma festa entre outras; é ‘a festa das festas’ (...). O mistério da ressurreição, (...) penetra o nosso velho tempo com a sua poderosa energia, até que tudo lhe seja submetido” (CIC, 1169).
A data da páscoa
“No Concílio de Niceia (325) todas as Igrejas chegaram a um acordo que a
páscoa cristã fosse celebrada no domingo que segue a lua-cheia (14 de Nisan)
depois do equinócio de primavera. A reforma do calendário no Ocidente
(chamada ‘gregoriana’, do nome do papa Gregório XIII, em 1582) introduziu uma
defasagem de vários dias em relação ao calendário oriental.
Hoje as Igrejas ocidentais e orientais buscam um acordo, a fim de se chegar
novamente a celebrar em uma data comum o dia da Ressurreição do Senhor” (CIC, 1170)
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